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Memorial

Quando o Bispo Neumann viajou para Prachatitz durante sua visita à Europa para a declaração do dogma da Imaculada Conceição da Bem-Aventurada Virgem Maria, um dos presentes dados a ele pelo povo de sua cidade natal foi um poema escrito pelo povo.

em sua homenagem. Este o tocou profundamente, porque o Bispo sabia do afeto que tinham por ele. Pe. João Berger, C.Ss.R., sobrinho de Neumann e seu primeiro biógrafo, incluiu o poema no livro (pp. 404-406), que foi publicado em inglês por Benziger Brothers em 1884.

A Sua Excelência, O Reverendíssimo Bispo João N. Neumann, Bispo de Filadélfia


O melhor dos filhos, orgulho e honra de sua terra natal, este memorial é dedicado, respeitosamente, como um singelo símbolo de amor, pelos representantes da cidade, em comemoração do seu regresso feliz à terra de sua infância e em memória da sua partida daí. Prachatitz, no ano de Nosso Senhor de 1855.


Deus não te deu em vão
Uma alma nobre, um espírito de escol.
Sem levar em conta toda dificuldade e dor,
Vai em frente, obediente à voz dele!
Pois ouviste o divino convite
Para uma vida de trabalhos e cuidados;
Mas, inflamada de amor, a tua alma
Não recusa o trabalho seja onde for.
Como os pescadores de outrora,
Obedientes ao chamado do Mestre,
Com o coração sincero, com o espírito corajoso,
Que deixaram suas redes, que deram tudo o que tinham,
Tu também deixaste de lado prazerosamente
Os grilhões brilhantes do coração
E tudo o que bajula o orgulho humano,
Para escolher a parte mais nobre, a "melhor parte".
Conduzido pela mão protetora de Deus,
Através das vagas do Atlântico,
Para uma terra estranha e inculta,
A Santa Cruz, tua estrela guia,
Esse estandarte da nossa fé salvadora,
Em triunfo lá ostentaste,
E o seguraste fiel até a morte,
leal e verdadeiro possuíste o seu domínio.
Teu Deus cuidou de ti quando sozinho
Na árida planície, na floresta escura,
Onde tu semeaste a semente da fé,
E bem a nutriste por amor a Ele,
Quem bem remunerou o teu trabalho e dor,
Pois trabalhaste para o teu Deus;
Brotou como grão de ouro.
E os ídolos afundaram no chão.
Porque foste um servo fiel
Nas coisas pequenas, o teu Senhor
te constituiu sobre grandes agora,
E gloriosa será a tua recompensa.
Salve, pastor fiel, à tua fama
Teu Senhor acrescentou novas honras,
Além, muito além de toda dimensão terrena,
Rico galardão dos ‘poucos escolhidos.’
Lá longe no Ocidente, onde pasta o teu rebanho,
O Senhor dos Exércitos te concedeu,
Pelos atos nobres, feitos heroicos,
Alta dignidade na Santa Igreja.
O Senhor te conduziu suavemente
Para ver uma vez a casa da tua infância,
Para saudar os amigos queridos,
Cujos corações muitas vezes
Sofreram pensando ansiosos
Nos lugares por onde vagavas:
Nas vastas pradarias, nas grandes florestas
Essa fartura com raras riquezas da natureza,
Sim, naquela terra estranha e distante
Nosso espírito te seguia em toda parte.
Permite-nos, então, convidado muito honrado,
A teus pés depositar nossas boas-vindas,
Pelas quais a alegria que enche nosso peito
Em acentos comoventes exprimimos.
Aceita a cordial saudação,
Embora seja fraco o tributo,
Aceita o amor e a veneração
Que a tua cidade natal traz para ti!
E tu, o mais nobre e melhor dos seus filhos,
Cujas virtudes enaltecem a sua fama,
Ouve com agrado o nosso pedido:
Sempre que teu olhar recair sobre estes nomes,
Pensa gentilmente no teu lar de outrora.
Que Deus esteja sempre contigo!

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